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Autor Tema: JUANA REINA DE CASTILLA, versus Ysabel Iª  (Leído 3971 veces)
0 Usuarios y 1 Visitante están viendo este tema.
riopadre
Visitante
« : Julio 23, 2006, 22:02:54 »


Faltan las primeras páginas. (Nota del editor.)

<<... mi señor y padre murió vestido con una miserable túnica, a los pies de su cama unos gastados borceguíes moriscos. Su rostro deformado lo hacía casi irreconocible. Quedó tan deshecho que no fue menester embalsamarlo, Fui yo quien le cerré los ojos.
>> En su último deseo expresó que su cuerpo fuera enterrado en el monasterio de Guagdalupe, debajo de la sepultura de su madre. Aunque, según un reciente testimonio de doña Mencía de Lemos, antigua dueña de mi madre y fiel servidora mía, mi padre redactó un testamento poco antes de morir, de su voluntad respecto a la sucesión del trono entonces no se encontró palabra.
>> Don Enrique el cuarto, rey de Castilla y León, a sus cincuenta y cinco años me dejaba sola ante mi porvenir, encendiendo la llama que quemaría sus reinos.
>>La reacción de mi tía, doña Isabel, al enterarse del óbito fue inmediata. Se despojó de sus enlutadas ropas para proclamarse reina en Segovia. Muchos fueron los antiguos servidores de mi padre que la animaron a ello. Entre éstos destacó Cabrera, que le entrego las llaves del alcázar, donde se encontraba el tesoro. Más tarde mi tía lo premiaría con el marquesado de Moya. La Bobadilla al fin podía quitarse la máscara...
>>Sé que así ha sido con mis tíos, y puede que así sea con quienes les sigan en el trono, y que muchio tiempo habrá de pasar para que alguien intente hacerme justicia sin temor a represalia. Pero algún día, alguién enderezará los tergiversados caminos de la injusticia y hará valer mis derechos, así hayan pasado cinco siglos de mi muerte. Porque la verdad, más allá de la voluntad de algunos, siempre sale a la luz. Tan convencida estoy de todo ello, que para que quede registro de lo ocurrido ordeno y mando que se guarde copia del testimonio de doña Mencía de Lemos junto con esta mi declaración.
Dada en Lisboa, el 26 de diciembre del año del Señor de 1506.
>> Yo, la reina.>>
Hay una rúbrica (ilegible)

-Esta declaración de Juana, hija de Enrique IV, rey de Castilla y León, como así consta, está compuesta por cinco páginas. El testimonio de doña Mencía de Lemos, se encuentra extraviado; pero de cualquier forma, la declaración de Juana, es suficiente para describir como era Isabel la Católica. Pero también, ello induce a analizar si verdaderamente Juana era o no, la hija de Enrique IV. De esa manera quedaría o no, zanjada la idea existente de que Isabel la Católica fue una impostora.
Castilla ya pagó caro la subida al trono de la presunta impostora Isabel la Católica, pagango con el precio, de la destrucción de Castilla.
Saludos
       

Libro recomendado para saber más de aquel periodo y de como intervenian desde el otro reino para que Fernándo El "Catalán" pudiera hacerse con el control de Castilla:

"ENRIQUE IV DE CASTILLA O EL FINAL DE UNA ÉPOCA" De José Calvo Poyato.
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riopadre
Visitante
« Respuesta #1 : Agosto 08, 2006, 00:42:36 »


¿ Alguien podria indicar donde se puede investigar el paradero de Enrique IV y el de Doña Mencía de Lemos. Este último parece que, junto con la declaración de Juana, se dió en Lisboa. ¿Que archivo portugués o que institución lo tendrá custodiado?
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riopadre
Visitante
« Respuesta #2 : Agosto 08, 2006, 01:37:54 »


ASI LO VEN LOS PORTUGUESES. Dicen bien claro que Enrique IV de Castilla fue envenenado en Segovia por lo que entonces se conocía como "partido aragonés" integrado por el embajador de Aragón en Castilla, Cisneros y algún que otro testaferro castellano partidarios de Ysabel Iª.


"Joana (D.).

n.    1462.
f.     1530.

 

Segunda mulher de D. Afonso V, cognominada a Beltraneja em Castela, e a Excelente Senhora em Portugal.

N. em 1462, fal. em Lisboa em 1530. Era filha de Henrique IV, de Castela, e de sua mulher, a rainha de D. Joana, irmã de D. Afonso V, de Portugal.

Esta infeliz senhora foi sempre vítima das mais vis intrigas, logo desde criança. Em Castela, como dissemos, era conhecida pela Beltraneja, por todos a considerarem filha do fidalgo espanhol D. Beltran de La Cueva, valido do rei e amante de sua mãe, porque, segundo a opinião geral, Henrique IV não podia dar filhos a sua mulher. 0 rei, reconhecendo a sua incapacidade física, bem devia saber que Joana era filha do adultério, mas apesar disso, consagrava-lhe verdadeira afeição, e a princesa fora jurada como herdeira da coroa de Castela. Contudo, forçado pelos rebeldes, teve de a declarar filha adulterina, para perder esse direito, mas pouco tempo antes de morrer reconsiderou, de novo a reconheceu como herdeira legítima do trono, e pediu a seu cunhado, D. Afonso V, que a desposasse e lhe defendesse os seus direitos. D. Afonso aceitou o encargo. Ainda quase no berço, D. Joana fora dada por esposa ao infante D. Afonso, seu tio, que morreu envenenado em 1468; depois esteve para casar com o duque de Guyenne, Carlos, irmão de Luís XI, de França; mais tarde deram-lhe por noivo o infante D. João, filho de D. Afonso V, e por último pretendeu-a o rei Fernando de Aragão, quando enviuvou de sua mulher, D. Isabel, irmã de Henrique IV.

Quando faleceu este monarca, D. Afonso V entrou em Castela; o trono era disputado a D. Joana, por D. Fernando de Aragão, e o rei português arquitectou o vasto plano de, casando com a sobrinha, unir as duas coroas de Portugal e Castela. Incitado pelos partidários da princesa, que invocavam a cláusula do testamento, que D. Afonso aceitara, foi ter a Placência com a sobrinha, o casamento realizou-se por procuração em Maio de 1475, publicando pouco depois D. Joana um manifesto declarando e afirmando seus direitos   coroa de Castela. 0 matrimónio, porém, não chegou a consumar-se por não ter sido obtida do papa a indispensável dispensa de parentesco. D. Afonso empregou altas diligências para a conseguir, e conseguia-o. Paulo ri chegou a firmar aquele documento, mas não foi nunca expedido, e sucedendo o papa Sixto IV, imediatamente mandou revogar a decisão do seu antecessor. Deste modo, o casamento ficou apenas limitado   cerimónia oficial. D. Afonso V submeteu-se  s imposições de Roma. No entretanto, as intrigas ferviam em Espanha, aproveitando-se os contrários da política de D. Afonso, da circunstância de D. Joana ser filha de D. Beltran de La Cueva e não de Henrique IV. Os exércitos português e castelhano encontraram-se na planície de Toro, onde se deu batalha em 1 de Março de 1476, ficando os portugueses derrotados, apesar dos prodígios de valor empregados pelo príncipe D. João, sucessor do reino de Portugal, por D. Duarte de Almeida e Gonçalo Peres. Vencido pelas armas, D. Afonso apelou para a política, e dirigiu-se a França, contraindo aliança com Luís XI, para que ele se interessasse a seu favor. A princesa D Joana viera para Portugal quando começou a guerra, e aqui se conservava até que D. Afonso voltasse da sua viagem a França. Vendo que nada conseguia, perdendo todas as esperanças de poder prosseguir na luta, tratou de ajustar as pazes com os seus inimigos, cujo contrato foi assinado em Alcântara em 1478, ficando sacrificada a princesa D Joana, abandonada pelo marido, perdendo até o titulo de rainha.

Apesar da nódoa do seu nascimento, D. Joana conquistara muitas simpatias, e Fernando, de Aragão, receava alguma reacção a seu favor. Estipulou-se, portanto, que D. Afonso, neto de D. Afonso V, casasse com D. Isabel filha dos reis católicos, e que D. Joana, cujo matrimónio nunca se realizara, casasse com o príncipe D. João, filho também dos reis católicos, fundindo-se assim, num só, os direitos dos dois contendores. Mas se o príncipe D. João se recusasse, D. Joana teria de professar num convento, ou de ficar refém, ou em terçaria, como se dizia nesse tempo, em Moura, no Alentejo. A princesa, que tremia de estar em Moura, tão próximo de Castela, e que de forma alguma queria casar cem o príncipe D. João, nesse tempo ainda muito criança, preferiu desde logo recolher-se ao convento de Santa, Clara, de Santarém, resolução que desejavam todos os interessados. Tendo entrado em 1478, veio a professar em 1480. Assim, para servir interesses alheios, para expiar ambições que não tivera e culpas que não eram suas, a infeliz princesa, desditosa rainha sem ter reino, via-se obrigada a encerrar-se num claustro, e a professar na idade de 18 anos. Esta abnegação não contribuiu pouco para que o povo lhe desse o nome de Excelente Senhora, nome que a história conservou. A desventurada princesa saiu do convento, no reinado de João II, e residiu algum tempo no paço da Alcáçova, do Castelo, em Lisboa. Ainda atravessou os reinados de D. Manuel, e parte do de D. João III, vindo a falecer com 68 anos de idade."


AUN NOS FALTA POR SABER SI LOS PORTUGUESES CUSTODIAN EL TESTAMENTO DE LA DAMA DE COMPAÑIA DE JUANA DOÑA MENCÍA DE LEMOS DONDE PODRIAN CONOCERSE DATOS DEL TESTAMENTO DE ENRIQUE IV QUE SE ENCUENTRA ILOCALIZABLE.
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Alvargonzález
Visitante
« Respuesta #3 : Agosto 08, 2006, 20:21:52 »


Esta pobre "bastarda" (como la llamaba un profesor mio de historia que no la tenía mucho cariño y que insistía que no era hija de Enrique IV) estuvo casada con el rey de Portugal creo. ¿Se habrían unido las coronas de haber reinado ella o acabo casada con este hombre de rebote al no reinar?
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riopadre
Visitante
« Respuesta #4 : Agosto 08, 2006, 23:02:30 »


ALVARGONZALEZ, esta "Excelente señora" era la heredera del trono de Castilla independientemente de que fuera o no hija natural de Enrique IV, puesto que fué reconocida como tal por su padre.

Se casó con Alfonso V de Portugal para que este tuviera derecho a reclamar el derecho a la sucesión en el trono de Castilla para su esposa Juana, pero los catalano-aragoneses y sus testaferros castellanos -entonces conocidos como "partido aragonés"-envenenaron a Enrique IV e hicieron desaparecer el testamento de este y el de Doña Mencía de Lemos, tambien hay fundadas sospechas de que el Marqués de Villena fué envenenado y murió en Mérida,cuando regresaba de arreglar las nupcias de Juana con Alfonso V de Portugal. El Papa Paulo les concedió la bula, pues eran tío y sobrina, pero el "partido aragonés, con los borgias en el Vaticano, a la muerte de este Papa su sucesor, creo que un borgia, la denegó.

Los catalano-aragoneses se movieron muy deprisa para que Fernándo El Católico se hiciera con el control de Castilla mediante su matrimonio con Ysabel tia de Juana, y por eso hicieron desaparecer todo y a todos lo que les estorbaba. El "partido aragonés"

Por supuesto que los reinos de Castilla y Portugal hubieran unido sus fuerzas y, al estar ambos en la vertiente atlantica, ninguna otra potencia occidental hubiera ocupado un solo palmo de las américas. Por el contrario, el cerdito "catalán" Fernando nos distrajo en las contiendas y guerras de la corona de Aragón en Italia restandonos efectivos para la empresa de América.

Pero es que hoy, los catalufos siguen maniobrando y achicandonos....¿Esque no os dais cuenta?
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Free Castile
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« Respuesta #5 : Agosto 09, 2006, 04:24:26 »


si la verdad es que los catalanes se pasan la vida achicandome, cuando alguien llama al portal a las 8 de la mañana y se va corriendo pienso "vaya, otro maldito catalán arruinandome la vida" 8)
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Tierra quemada para reyes por llamas comuneras, viva Castilla libre y socialista!!
riopadre
Visitante
« Respuesta #6 : Agosto 09, 2006, 22:09:08 »


Cita de: "Free Castile"
si la verdad es que los catalanes se pasan la vida achicandome, cuando alguien llama al portal a las 8 de la mañana y se va corriendo pienso "vaya, otro maldito catalán arruinandome la vida" 8)


"Free Castille", di lo que quieras, pero los hechos de la historia son tozudos y ya no se pueden cambiar. Siempre hemos perdido desde que estamos con los catalanes, territorio, industria del paño y lanera, harineras, inversiones industriales y mando en el conjunto del Estado Español. Todo ello, con el victimismo catalán a los que hemos oprimido-dicen ellos-. Pues que se independicen de una vez como hicieron los portugueses y dejaron de tocar los cojones.
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Alvargonzález
Visitante
« Respuesta #7 : Agosto 10, 2006, 19:50:58 »


Cita de: "riopadre"
ALVARGONZALEZ, esta "Excelente señora" era la heredera del trono de Castilla independientemente de que fuera o no hija natural de Enrique IV, puesto que fué reconocida como tal por su padre.

Se casó con Alfonso V de Portugal para que este tuviera derecho a reclamar el derecho a la sucesión en el trono de Castilla para su esposa Juana, pero los catalano-aragoneses y sus testaferros castellanos -entonces conocidos como "partido aragonés"-envenenaron a Enrique IV e hicieron desaparecer el testamento de este y el de Doña Mencía de Lemos, tambien hay fundadas sospechas de que el Marqués de Villena fué envenenado y murió en Mérida,cuando regresaba de arreglar las nupcias de Juana con Alfonso V de Portugal. El Papa Paulo les concedió la bula, pues eran tío y sobrina, pero el "partido aragonés, con los borgias en el Vaticano, a la muerte de este Papa su sucesor, creo que un borgia, la denegó.

Los catalano-aragoneses se movieron muy deprisa para que Fernándo El Católico se hiciera con el control de Castilla mediante su matrimonio con Ysabel tia de Juana, y por eso hicieron desaparecer todo y a todos lo que les estorbaba. El "partido aragonés"

Por supuesto que los reinos de Castilla y Portugal hubieran unido sus fuerzas y, al estar ambos en la vertiente atlantica, ninguna otra potencia occidental hubiera ocupado un solo palmo de las américas. Por el contrario, el cerdito "catalán" Fernando nos distrajo en las contiendas y guerras de la corona de Aragón en Italia restandonos efectivos para la empresa de América.

Pero es que hoy, los catalufos siguen maniobrando y achicandonos....¿Esque no os dais cuenta?


Primero, lo de bastarda lo decía mi profesor, no yo, y lo decia medio de coña.
Segundo, el papa borgia que dices es Alejandro IV, amiguite de los RRCC.

Y en lo demás, pues yo si me doy cuenta amigo, yo si me doy cuenta.
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